segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

ARQUIVO

ARQUIVO ICONOGRAFICO
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igreja de santo antonio
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policia central
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local onde foi o Asilo dos Inválidos
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cortiço famoso da Inválidos
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ufrj
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POR QUE DO NOME RUA DOS INVÁLIDOS

Após trabalhar por seis anos, frequentar seus bares, a Igreja de Santo Antonio dos Pobres, onde peguei muito pãozinho do santo, seus hoteisinhos furrecos sempre "matando um gado", minha curiosidade levou-me a perguntar a esmo, num dia de sábado à tarde de 1976, subindo a Rua do Senado, rumo à Praça Cruz Vermelha, para entregar o encalhe de jornais e revistas da minha banca de jornais. por que Rua dos Inválidos....

A pergunta não evadiu-se de minha mente por décadas e, sempre que eu passava por ela, a insatisfação crescia. Mas tudo tem que ter um fim e decidi arrematá-la no natal de 2014, 38 anos depois de despertada. Primeiro busquei pela internet alguns detalhes que pudessem ajudar-me, depois peguei livros e revistas sobre a história do Rio de Janeiro, especialmente sobre o centro da cidade. Logo, tudo começou a clarear, tinha que ter a presença dos malfadados pastinhas da época do império e teve início em 1791 pelas mãos do vice-rei Conde de Resende, que pretendia rasgar uma via de acesso entre a Rua Visconde de Rio Branco ( na esquina com a Praça da República ) e a Rua do Riachuelo, aterrando um pântano da chácara do guarda-mor Pedro Dias Paes Leme. A princípio ela recebeu o nome de Rua Nova de São Lourenço, em homenagem a um oratório do santo na esquina do Campo de Santana ( onde tem hoje uma escola municipal) e NOVA para distinguir-se da antiga Rua de São Lourenço, atual Visconde da Gávea.

Mas com a construção de um asilo para mutilados de guerra ali na esquina com a Rua do Senado, em frente a Igreja de Santo Antonio, em 1794, começou a surgir o nome atual. Houve muita pendenga em relação a ele, que assim ficou conhecida até 14 de maio de 1888. Nessa data a câmara municipal  batizou-a de Rua Thomas Coelho, em homenagem ao conselheiro Thomas José Coelho de Almeida, ministro da guerra do gabinete João Alfredo. Porém, por portaria de 21 de junho de 1890 recuperou seu antigo nome Rua dos Inválidos. Mas como a menina é prendada, outro decreto, este de número  685, de 27 de junho de 1899 rebatizou-a de Rua Dr Meneses Vieira, o médico e professor Joaquim José Meneses Vieira, dono de uma escola próximo à Rua Riachuelo. Mas, finalmente, seu antigo nome, batizado pelo povo, devido aos soldados do império que chegavam das guerras sem pernas nem braços, foi restituído  em 31 de Outubro de 1917, pelo decreto 1165 e assim continua.

No entanto, o que ardia  na minha curiosidade era a forma jocosa, pejorativa,  como os colegas se referiam à rua, a suas esquinas, aos seus "hoteis furrecos", bares pés-sujos, cospe-grosso, pé-inchado, sua prostitutas sempre depreciadas como "bicheiras", "baratas-de-cortiços", ou simplesmente sacos de gonorreia, quando marcavam um cachaçal dizendo, simplesmente, " na esquina dos inválidos ". Ái ! Era uma facada. Juro que eu me sentia mal, ficava incomodado, mas sem saber o " por que Rua dos Inválidos ", que agora está esclarecido, e até dá para se compreender que meus amigos têm alguma razão nos maltratos com a pobre da Rua, e pra mim, que tinha uma banca de jornais na esquina com a Praça da República, não caía bem ser chamado de Jornaleira da Esquina dos Inválidos...
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INVÁLIDOS (rua dos) – Começa na praça da República e termina na rua do Riachuelo. Foi aberta em 1791 pelo vice-rei Conde de Rezende, através dos terrenos pantanosos da chácara do guarda-mor Pedro Dias Paes Leme e recebeu o nome de rua Nova de São Lourenço, por existir um oratório desse santo em uma das esquinas com o campo de Sant’Anna. Chamada de Nova para distinguí-la da antiga rua de São Lourenço (atual Visconde da Gávea). Com a construção em 1794 de um prédio – Casa dos Inválidos – para servir de asilo aos soldados reformados ou inválidos surgiu a nova denominação de rua dos Inválidos para esse logradouro, que permaneceu até 14.05.1888, quando a Câmara Municipal mudou-lhe o nome para rua do Thomas Coelho, em memórias do conselheiro Thomas José Coelho de Almeida, ministro da guerra do Gabinete João Alfredo. Por Portaria de 21.2.1890, voltou ao antigo nome de rua dos Inválidos. O Decreto 685 de 27.06.1899, alterou-lhe o nome novamente para rua do Dr. Menezes Vieira, médico e professor Joaquim José de Menezes Vieira, proprietário de um educandário secundário na referida rua. Finalmente, a antiga e tradicional denominação de rua dos Inválidos foi restabelecida pelo Decreto 1165 de 31.10.1917.  
FONTE

domingo, 13 de março de 2016

Campo de Santana Ad Eternum * Antonio Cabral Filho - RJ

Campo De Santana Ad eternum
Pequeno exemplo da iniciativa da Coroa Portuguesa de projetar uma cidade arborizada, além do Passeio Público, na Lapa.
Confira
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/campo-de-santana-pede-socorro 
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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Polícia Central...De Tortura * Antonio Cabral Filho - RJ

POLÍCIA CENTRAL


O mais famoso centro de TORTURA do país, desde os tempos do "Estado Novo" de Getúlio Vargas. Na ditadura militar - 64/85 -  teve importante papel como centro de coordenação das ações de espionagem contra os "seus inimigos".
Aí, EU, Antonio Cabral Filho, estive "detido" por quatro horas, até à chegada de um "AMIGO DELEGADO", ou não estaria aqui "contando estória..."
Visite-o. Ainda é possível ouvir os gritos e os gemidos dos torturados... Fica bem no centro da Cidade Maravilhosa, esquinas das Ruas Da Relação com Inválidos.
CONFIRA
http://ocupa-dops.blogspot.com.br/ 

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

POR QUE DO NOME RUA DOS INVÁLIDOS * Antonio Cabral Filho - Rj

-internet-
Imóvel onde funcionou a 
CASA DOS INVÁLIDOS
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POR QUE DO NOME RUA DOS INVÁLIDOS

Após trabalhar por seis anos, frequentar seus bares, a Igreja de Santo Antonio dos Pobres, onde peguei muito pãozinho do santo, seus hoteisinhos furrecos sempre "matando um gado", minha curiosidade levou-me a perguntar a esmo, num dia de sábado à tarde de 1976, subindo a Rua do Senado, rumo à Praça Cruz Vermelha, para entregar o encalhe de jornais e revistas da minha banca de jornais. por que Rua dos Inválidos....

A pergunta não evadiu-se de minha mente por décadas e, sempre que eu passava por ela, a insatisfação crescia. Mas tudo tem que ter um fim e decidi arrematá-la no natal de 2014, 38 anos depois de despertada. Primeiro busquei pela internet alguns detalhes que pudessem ajudar-me, depois peguei livros e revistas sobre a história do Rio de Janeiro, especialmente sobre o centro da cidade. Logo, tudo começou a clarear, tinha que ter a presença dos malfadados pastinhas da época do império e teve início em 1791 pelas mãos do vice-rei Conde de Resende, que pretendia rasgar uma via de acesso entre a Rua Visconde de Rio Branco ( na esquina com a Praça da República ) e a Rua do Riachuelo, aterrando um pântano da chácara do guarda-mor Pedro Dias Paes Leme. A princípio ela recebeu o nome de Rua Nova de São Lourenço, em homenagem a um oratório do santo na esquina do Campo de Santana ( onde tem hoje uma escola municipal) e NOVA para distinguir-se da antiga Rua de São Lourenço, atual Visconde da Gávea.

Mas com a construção de um asilo para mutilados de guerra ali na esquina com a Rua do Senado, em frente a Igreja de Santo Antonio, em 1794, começou a surgir o nome atual. Houve muita pendenga em relação a ela, que assim ficou conhecida até 14 de maio de 1888. Nessa data a câmara municipal  batizou-a de Rua Thomas Coelho, em homenagem ao conselheiro Thomas José Coelho de Almeida, ministro da guerra do gabinete João Alfredo. Porém, por portaria de 21 de junho de 1890 recuperou seu antigo nome Rua dos Inválidos. Mas como a menina é prendada, outro decreto, este de número  685, de 27 de junho de 1899 rebatizou-a de Rua Dr Meneses Vieira, o médico e professor Joaquim José Meneses Vieira, dono de uma escola próximo à Rua Riachuelo. Mas, finalmente, seu antigo nome, batizado pelo povo, devido aos soldados do império que chegavam das guerras sem pernas nem braços, foi restituído  em 31 de Outubro de 1917, pelo decreto 1165 e assim continua.

No entanto, o que ardia  na minha curiosidade era a forma jocosa, pejorativa,  como os colegas se referiam à rua, a suas esquinas, aos seus "hoteis furrecos", bares pés-sujos, cospe-grosso, pé-inchado, suas prostitutas sempre depreciadas como "bicheiras", "baratas-de-cortiços", ou simplesmente sacos de gonorreia, quando marcavam um cachaçal dizendo, simplesmente, " na esquina dos inválidos ". Ái ! Era uma facada. Juro que eu me sentia mal, ficava incomodado, mas sem saber o " por que Rua dos Inválidos ", que agora está esclarecido, e até dá para se compreender que meus amigos têm alguma razão nos maus tratos com a pobre da Rua, e pra mim, que tinha uma banca de jornais na esquina com a Praça da República, não caía bem ser chamado de Jornaleira da Esquina dos Inválidos...
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

I ANTOLOGIA CARDÁPIO POÉTICO * Antonio Cabral Filho - RJ

ANTOLOGIA 
CARDÁPIO POÉTICO
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RESULTADO DO CONCURSO 

(quem estiver na lista entrar em contato cacbvv@gmail.com). 

 A EDITORA COSTELAS FELINAS agradece a todos os participantes que enviaram ao concurso exatamente 1.778 poemas para o Cardápio Poético que iniciou seu projeto em novembro de 2013 e terminou em novembro de 2014.

Agradecemos também a participação dos jurados que neste período teve a tarefa de escolher 24 poemas que farão parte da Antologia Cardápio Poético. 

Os poetas selecionados receberão, gratuitamente, 05 exemplares da antologia e a mesma será distribuída, como brinde, para os assinantes da revista Cabeça Ativa.

Os poemas selecionados estão postados logo abaixo da lista do resultado.

NOVEMBRO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário.
poetas selecionados:
Dyego Cortez (Vazio)
Rodrigo Domit (Cochicho)

OUTUBRO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário.
poetas selecionados:
Paulo Franco - (O Grito)
João Victor Martins Ruyz - (Tentativas)

SETEMBRO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário.
poetas selecionados:
Deise Assumpção - (Quadro)
Vivian de Moraes - (Aglomeração)

AGOSTO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Maurício Cavalheiro (Iminência)
João Alberto de Faria e Araújo (aldravia)

JULHO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Maria Vitória de Rezende Grisi  - Golpe
Cícero Christino - Andar pra Dentro

JUNHO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados: 
Luiz Otávio Oliani - Construção
Natanael Gomes de Alencar - Hei de Elogiar

MAIO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Cláudio Bento - Grupo Escolar
Rosa Ramos - Mar-Cavalo

ABRIL - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Antonio Cabral Filho - Quintan'essências
Cinthia Kriemler - Conjunctio

MARÇO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Leandro Andreo - Reconhecimento
J.R. Lima - Sin son, Sin Risa

FEVEREIRO -  para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Dora Oliveira - Pai de família?
Edweine Loureiro - Aldravia

JANEIRO -  para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Rosana Banharoli (poema s/ título)
Luciano Marques (Albatroz)

ano 2013

DEZEMBRO - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Gizelle Maria - A Vida Arranca
Michelle Hernandes - Causa Mortis

NOVEMBRO  - para ler todos os poemas clique no mês e vá até comentário
poetas selecionados:
Tony Barreto - O Gozo
Nijair Araújo Pinto - Dar Tempo


POEMAS SELECIONADOS
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